O tiktoker canadense @jonsbones chocou a internet nas últimas semanas ao revelar seu peculiar hobby: colecionar ossos humanos. Apesar do conteúdo perturbador, Jon Ferry garante que sua coleção está totalmente dentro da lei nos Estados Unidos, onde não há legislação federal que proíba a posse ou venda de ossos humanos.
Jon Ferry, estudante de Osteologia, orgulha-se de sua vasta coleção, que inclui esqueletos completos, crânios e até uma parede decorada com colunas vertebrais. Em um de seus vídeos, ele mostra um de seus artefatos mais valiosos: o crânio de um feto com 21 semanas de desenvolvimento. Além disso, Ferry possui um site onde exibe e vende alguns de seus itens. O mais caro é um "crânio fantasma", usado em testes de raio X na medicina antiga, anunciado por US$ 7,4 mil.
Ferry se apaixonou por ossos ainda na infância, inspirado por seu pai que montou um esqueleto de rato. Incentivado pela família, ele decidiu estudar Osteologia e criar seu próprio nicho no mercado.
A posse de ossos humanos é um tema controverso.
Na Índia, a venda de ossos floresceu no século XVIII para suprir a demanda das escolas de medicina ocidentais.
No Brasil, a posse de ossos humanos também é uma área cinzenta. O Código Penal prevê pena para a subtração de cadáveres, mas não menciona ossos especificamente.
Portanto, apesar do choque inicial, a prática de Jon Ferry de colecionar ossos humanos é legal nos EUA e destaca as complexidades e lacunas nas leis sobre restos mortais.