Na cidade de Zibo, localizada na Província de Shandong, no leste da China, arqueólogos fizeram uma descoberta impressionante: uma tumba onde 500 cavalos foram enterrados vivos há 2500 anos. Esses cavalos, conforme a agência oficial Xinhua, pertenciam ao túmulo de Qi Jinggong, um imperador do período da Primavera e Outono (séculos VIII a V a.C.).
Durante a antiguidade chinesa, era uma tradição funerária que, após a morte de um imperador, seus cavalos deviam acompanhá-lo na jornada para o além. Os arqueólogos constataram que a maioria dos cavalos tinham entre seis e sete anos quando foram enterrados, uma prática destinada a garantir que o imperador tivesse companhia e serviços leais no mundo espiritual.
A descoberta dessa tumba não é apenas macabra, mas também extremamente valiosa para a compreensão da história, economia, organização militar e práticas funerárias da China antiga.
O governo chinês reconheceu a importância dessa descoberta e está investindo cerca de 11 milhões de dólares na restauração dos restos mortais dos cavalos.
A tumba dos 500 cavalos oferece uma janela única para o passado, fornecendo detalhes sobre como a sociedade da época valorizava seus animais e a complexidade das cerimônias fúnebres.
A descoberta da tumba em Zibo é um testemunho impressionante da riqueza cultural e das práticas complexas da antiga China.