Quase 60 anos após a fuga lendária de Alcatraz, um mistério que perdurou por décadas pode finalmente ter sido resolvido em 2020, graças à inteligência artificial. A agência irlandesa Rothco e a empresa de reconhecimento facial IdenTV desenvolveram uma ferramenta inovadora que ajudou a desvendar esse enigma.
Recentemente, as duas empresas utilizaram seu sistema para analisar uma fotografia tirada no Brasil em 1975, que mostrava dois homens: um moreno de óculos escuros e barba, e o outro loiro também de óculos.
Mark Hughes, diretor científico da IdenTV, explicou que o programa de reconhecimento facial analisa a imagem de uma pessoa para gerar uma “impressão digital facial” baseada em modelos matemáticos.
Os irmãos Anglin, junto com Frank Morris, foram transferidos para a famosa penitenciária federal localizada em uma ilha na baía de São Francisco após um assalto a banco.
Na noite de 11 de junho de 1962, os três escaparam utilizando um barco improvisado feito de capas de chuva. Esta incrível fuga foi imortalizada no filme "Fuga de Alcatraz" (1979), estrelado por Clint Eastwood.
Desde a fuga, o paradeiro dos irmãos Anglin e de Frank Morris permanece um mistério. Muitos acreditam que eles se afogaram durante a travessia da baía, enquanto outros mantêm a esperança de que tenham conseguido chegar ao continente e se escondido com sucesso. A penitenciária foi fechada um ano após a fuga e, atualmente, é um dos pontos turísticos mais visitados de São Francisco.
Se ainda estiverem vivos, Clarence, John e Frank teriam hoje 88, 89 e 93 anos, respectivamente. A revelação de que os irmãos Anglin podem ter sido vistos no Brasil em 1975 oferece uma nova perspectiva sobre uma das fugas mais fascinantes da história criminal. Com a ajuda da inteligência artificial, o mistério de Alcatraz ganhou um novo capítulo, reavivando o interesse e a especulação sobre o destino final desses notórios fugitivos.