Uma "criatura com garras enormes" e de aparência pré-histórica assustou mãe e filha que pescavam no rio Mississippi, próximo à cidade de Brainerd, em Minnesota, nos Estados Unidos. A história, que viralizou na web em novembro, não envolveu nenhum bicho desconhecido, ao contrário do que se possa imaginar.
O encontro com o animal gigante aconteceu durante um dia calmo no Niemeyer’s Rugged River Resort, quando Shala Holm e sua filha, Avery, decidiram fazer um passeio de caiaque para pescar nas águas perto do resort.
Havia um bicho enorme se aproximando da embarcação e o barulho da sua respiração destacou-se. Como ele ainda estava embaixo d’água, as duas mulheres não conseguiram distinguir que tipo de animal era, mas os braços e garras enormes deixaram as pescadoras com medo.
Alguns momentos depois, o bicho ficou lado a lado com o caiaque e se agarrou à cesta de pesca que Shala e Avery utilizavam. Foi então que elas finalmente conseguiram ver com o que estavam lidando. Tratava-se de uma tartaruga-gigante em busca dos peixes armazenados no equipamento.
Reencontro com o “monstro”
Assustadas com o “monstro” de garras enormes, mãe e filha não conseguiram registrar uma imagem dele naquele momento. Para não se passarem por mentirosas, resolveram voltar ao rio Mississippi no dia seguinte e tentar fazer fotos e vídeos da tartaruga.
Usando a mesma cesta com peixes para atrair a criatura, Shala e Avery acabaram chamando a atenção do animal mais uma vez, como a mãe contou em seu perfil no Facebook.
“Chegar tão perto disso, por mais assustada que eu estivesse, foi uma experiência muito legal", disse Holm à CBS. "A mão dela era tão grande quanto a minha. E então acrescente as garras ali”, complementou a pescadora.
A história ganha o mundo
Cabe ressaltar que o encontro inusitado e assustador aconteceu em julho, durante as férias de verão (no hemisfério norte) da família.
Animal recluso e faminto
Embora Shala tenha dito que o animal “devia ser uma tartaruga de 100 anos”, representantes do Departamento de Recursos Naturais de Minnesota (DNR) acreditam que ela tenha entre 11 e 16 anos.
A especialista afirmou que as tartarugas passam a maior parte do tempo embaixo d’água, se alimentando, e que essa foi atraída pelos peixes na cesta. Ela também revelou que o réptil geralmente não é agressivo com os humanos, exceto quando alguém tenta cutucá-lo.
A história de Shala e Avery, marcada por susto e curiosidade, serve como um lembrete da rica biodiversidade que habita os rios e lagos da região, e como, mesmo nos dias mais comuns, a natureza pode nos surpreender de maneiras extraordinárias.