A Polícia Civil da Bahia concluiu esta semana o inquérito policial relacionado à trágica morte da jovem Hyara Flor Santos Alves.
Uma adolescente de apenas 14 anos. O caso, que ocorreu em julho deste ano, abalou a opinião pública brasileira e ganhou grande visibilidade na mídia.
Posteriormente a notícia do encerramento do inquérito anunciada na sexta-feira, 11 de agosto, e posteriormente encaminhada à Justiça em 10 de agosto.
A vítima perdeu a vida em uma comunidade cigana em Guaratinga, na Bahia, suscitando inicialmente suspeitas sobre seu marido como o principal autor do crime.
No entanto, uma reviravolta surpreendente veio à tona durante a investigação.
A polícia revelou que a morte de Hyara foi causada pelo seu próprio cunhado, uma criança de nove anos. Conforme esclarecido pelas autoridades.
A adolescente e o menino estavam brincando no quarto com uma arma de fogo quando, de maneira acidental, um disparo efetuado, atingindo fatalmente Hyara.
Posteriormente Paulo Henrique de Oliveira, da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, detalhou que durante a brincadeira, Hyara teria dito ao menino para simular um assalto, desencadeando a sequência de eventos trágicos. A arma, que estava carregada, acidentalmente disparada, levando à morte da jovem.
Antes da reviravolta nas investigações, o marido de Hyara considerado o principal suspeito, com suspeitas iniciais de que ele teria agido por vingança devido a um suposto envolvimento amoroso entre o tio da vítima e sua própria mãe.
O jovem, também com 14 anos, detido em Vila Velha, no Espírito Santo, em 26 de julho. No entanto, a falta de provas robustas fez com que essa hipótese não se sustentasse ao longo da investigação.
Agora, o Ministério Público da Bahia está encarregado de decidir sobre a detenção do adolescente. O caso destaca a importância de investigações minuciosas e a necessidade de avaliar todas as evidências antes de chegar a conclusões definitivas em situações tão delicadas como essa.
A triste tragédia de Hyara Flor Santos Alves ressalta a necessidade de precaução ao manusear armas de fogo, especialmente em locais onde crianças estão presentes.
