Bebê de 5 meses falece após receber aplicação de medicamento muito comum; muito cuidado ao tomar
11/08/2023

A tragédia que se abateu sobre a família de Ayslla Helena Souza Lopes, uma bebê com apenas 5 meses de idade. Chocou a cidade de Trindade, situada na Região Metropolitana da capital de Goiás.

O infortúnio ocorreu após a pequena receber uma injeção contendo dipirona, um medicamento comumente utilizado.

O caso, que trouxe consternação e questionamentos sobre o sistema de saúde local, está sendo minuciosamente investigado pelas autoridades competentes.

A administração equivocada da injeção ocorreu em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e a prefeitura da cidade está conduzindo uma investigação detalhada para determinar as circunstâncias que levaram a esse trágico desfecho.

Segundo relatos da família, a bebê diagnosticada com a doença “mão-pé-boca” e recebeu a prescrição de um medicamento injetável como parte do tratamento.

Tragédia em Goiás: Bebê de 5 meses falece após injeção de dipirona e investigações são iniciadas

No entanto, devido à dificuldade em encontrar uma veia adequada, a enfermeira responsável solicitou permissão para aplicar a injeção no músculo.

Após a aplicação, surgiram complicações graves. Uma ferida com secreção se desenvolveu no local da injeção, e o estado de saúde da bebê piorou rapidamente.

Infelizmente, Ayslla Helena veio a óbito na segunda-feira subsequente, após diagnosticada com insuficiência respiratória e choque séptico. O boletim médico apontou para a contribuição da injeção administrada no trágico desenlace.

Para esclarecer as circunstâncias da morte e garantir que apurem as responsabilidades de maneira precisa, a delegada Cássia Borges confirmou a condução de uma perícia no corpo da criança.

Enquanto isso, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) também entrou em cena, assegurando que todas as denúncias relacionadas à ética profissional dos médicos tratadas com rigorosa confidencialidade e investigadas conforme as normas do Código de Processo Ético-Profissional Médico.

O caso de Ayslla Helena serve como um lembrete doloroso da importância vital da administração cuidadosa de tratamentos médicos.

Bem como da necessidade de uma investigação minuciosa em situações trágicas como essa. A fim de garantir que falhas, equívocos ou negligências devidamente identificados e responsabilizados, a fim de evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.

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