Gusttavo Lima figura como divorciado em documentos em que contrata advogados para contestar um mandado de prisão emitido pelo TJPE. O cantor e Andressa Suita se separaram em 2020, momento em que formalizaram o divórcio, e, segundo registros judiciais, não se casaram novamente. Apesar disso, eles reataram logo após a separação e permanecem juntos atualmente, vivendo em Miami com seus dois filhos, em uma residência comprada por Lima, localizada em Hollywood Beach e avaliada em R$ 65 milhões.
Para se defender das acusações de envolvimento na ajuda a foragidos da Justiça, investigados na Operação Integration, Gusttavo Lima, cujo nome completo é Nivaldo Batista Lima, constituiu advogados. No documento, seu estado civil é descrito como "divorciado", incluindo informações sobre sua origem, data de nascimento e profissão.
Em outra documentação apresentada à Justiça de Pernambuco para contestar um habeas corpus considerado irregular, o status de divorciado do cantor é novamente mencionado.
O documento esclarece que o estado civil é uma descrição legal da situação de uma pessoa, como casado, solteiro ou divorciado. Embora uma união estável seja reconhecida como equiparada ao casamento, isso não altera o estado civil formal do casal.
O mandado de prisão preventiva contra Gusttavo Lima foi emitido pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, no contexto da Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro. Na decisão, a juíza alega que o cantor teria fornecido abrigo a investigados da operação.
A assessoria de Gusttavo Lima declarou ao Metrópoles que ele e Andressa não estão oficialmente casados, mas vivem em união estável. Detalhes da viagem do cantor à Grécia foram mencionados, onde ele estava acompanhado de investigados, reforçando a necessidade de uma investigação minuciosa. Essa viagem sugere que os indivíduos podem ter desembarcado em locais fora do Brasil, o que levanta preocupações sobre a conivência de Lima com foragidos e a integridade do sistema judicial.
A juíza ressaltou que, independentemente da situação financeira de uma pessoa, ninguém deve estar acima da Justiça. A riqueza não deve ser utilizada como um meio de escapar das responsabilidades legais, e todos, independentemente de seu status social ou econômico, devem ser responsabilizados por suas ações. A tentativa de evitar consequências legais por meio de conexões financeiras é uma afronta aos princípios do Estado de Direito.